sábado, 6 de junho de 2009

Ensaio do grupo sobre espiritismo

A experiência que estamos tendo com essa oportunidade de conhecer uma nova religião, que é o espiritismo, esta sendo única, pois estamos conhecendo diferentes tipos de rituais, crenças, costumes. Quando fomos entrevistar o representante da nossa religião tivemos de abrir nossos olhos e tirar o preconceito que tínhamos sobre qualquer outra religião que não fosse a nossa. Conhecemos de perto os seus rituais e cultos. Após ser feita a entrevista, os componentes do grupo que estavam presentes participaram de um dos ritos do espiritismo, o passe, e aqui iremos descrever esta experiência. Nós retiramos acessórios e objetos metálicos e que pudessem atrapalhar o momento, pois necessitava silêncio. Entramos em uma sala com cadeiras próximas da parede e sentamos nelas, algumas pessoas pararam na nossa frente e começaram a fazer movimentos com as mãos, alguns disseram que sentiram algo, outros não sentiram nada. Algumas dessas pessoas que nos auxiliaram no momento, o passe, pediram para pensarmos em Jesus, o mesmo, é um dos ícones no espiritismo, pois os espíritas, assim como os católicos, acreditam em Jesus.
Para quem quiser, ser espírita, e aderir a religião, ou quem já é espírita, não precisam de vestimentas, ou regras, bastar seguir o ensinamento e acreditar naquilo que o ensinamento diz, e o mais importante, ter fé.
Assim como nós tivemos nossa oportunidade de conhecer um pouco mais sobre outra religião e aprender a respeitar aqueles que escolhem acreditar em algo diferente de nós, aconselhamos aqueles que não tiveram a mesma sorte e oportunidade de nós, que vá conhecer qualquer religião, seja espírita, católica, umbandista, etc. Em nenhum momento, aqueles que conheceram de perto a religião espírita se arrependeram com quem conviveu e do que viu, aconselhamos a quem não fez o mesmo que nós a fazer, e ficamos gratos por conhecer algo que ainda não convivemos.

Fundamentação filosófica sobre religião

Discutir-se-á os pressupostos metodológicos e epistemológicos da sociologia da religião de Weber enfocando as abordagens relativas à questão da ordem social e suas mudanças. Weber se interessa pelo aspecto cognitivo das religiões. Weber associa a objetividade do conhecimento a uma ordenação da realidade segundo categorias subjetivas, as quais representam, segundo ele, o pressuposto do nosso conhecimento. Sociologia entendida como ciência compreensiva, que por interpretação, mas sem artifício de estilo, procura analisar o sentido visado por um ou mais de um sujeito em função do comportamento de outrem e, conseqüentemente, pretende esclarecer o sentido de toda a atividade social. Neste sentido, Weber toma as religiões como respostas racionais a indagações referentes aos problemas do sofrimento e do destino, quaisquer que sejam os termos em que esses se colocam. Assim, estando a racionalização do mundo inscrita no mais profundo da civilização, o sociólogo deve explicar as origens e os caracteres de um mundo que se modernizou ao se laicizar e se desembaraçou de seus mistérios, entregando-se às miragens da razão. Portanto, sua sociologia da religião está referida a uma teoria da mudança social que se traduz no estudo de processos de racionalização na história. Para Weber, a racionalidade prática é inerentemente problemática e insuficiente. Em seu contato com o mundo, ela confronta incertezas – experiências de sofrimento e infortúnios – cuja solução requer ações e cognições que necessariamente transcendam a faticidade da vida cotidiana. Tais soluções tendem, contudo, ser parciais e insatisfatórias, deixando sem sentido alguns aspectos da existência, ou seja, suas teodicéias tornam-se irracionais. O desenvolvimento das religiões como criadores de imagens racionais de mundo, deriva-se da própria lógica da teodicéia, requerendo solução interna para suas inconsistências, criando, assim, uma compulsão natural para aquisição de versões mais racionais de suas idéias. Max Weber acredita que a sociologia da religião deve ser buscada nas implicações de sua definição como instância de racionalização teórica – o domínio crescente da realidade através de conceitos cada vez mais precisos e abstratos que ultrapassam os desvios da rotina diária e dotam os eventos da vida cotidiana de significado coerente –; substantiva – elaboração de um postulado de valor, isto é, de agrupamentos inteiros de princípios que variam em compreensibilidade, consistência interna e conteúdo –; e formal – voltada para solução de problemas de rotina através de regras abstratas e universalmente aplicadas. Onde a racionalização (teórica) de valores implica a destruição dos valores descontínuos de práticas rituais isoladas, de cerimônias desconexas e de um “pantheon” de deuses demandando sacrifícios e lealdade, e a montagem destes valores dentro de visões de mundo cada vez mais compreensivas e unificadas; a racionalização substantiva se torna mais apta a operar com um padrão ético. Neste sentido, a religião implica constelações de valores que constituem visões de mundo racionalmente consistentes através das quais os indivíduos podem orientar sua ação em todas as esferas da vida. Para Weber, a religião, longe de estar referida à continuidade da racionalidade prática (Marx), enquanto racionalidade teórica e substantiva introduz de forma consistente um conteúdo ético que, tem o potencial para romper, efetivamente, os modos de vida e atitudes tradicionais. Nesta perspectiva, ação não pode ser, para Weber, entendida simplesmente como um ajustamento de realidades dadas, sejam rotinas diárias ou estatutos burocráticos, como manifesto nas racionalidades prática e forma, nem um status residual pode ser atribuído às pautas da ação humana que fogem da rotina e do comportamento adaptativo. Weber faz uma objeção clara ao materialismo de Marx que reside na premissa de que a racionalidade prática é inerentemente insuficiente e, portanto, incapaz, por si mesma, de introduzir regularidades na ação, a não ser que seja consistentemente penetrada por um conteúdo ético (o que supõe sua transcendência). Para Marx, religião é a teoria geral deste mundo, a sua soma enciclopédia, a sua lógica sob forma popular o “son point d’honnem” espiritualista, seu entusiasmo, a sua sanção moral, o seu complemento solene, a sua consolação e justificação universal. É a realização fantástica do ser humano porque o ser humano não possui verdadeira realidade. Weber definiu a religião como um sistema estruturado de símbolos pelos quais grupos humanos formulam a última razão de ser da vida e do mundo em que vivem e em redor de que se organizam certa unidade com progressiva especialização de papéis. Apesar de Max Weber ter libertado a sociologia religiosa do materialismo histórico de Marx e do sociologismo de Comte e Durkheim, sua sociologia ficou misturada com história das religiões, economia, filosofia cultural e direito. Poderíamos concluir que a elaboração da teodicéia de Weber requer um conjunto dado de categorias e conceitos o que nos remete à sociologia do conhecimento de Durkheim e a racionalidade prática de Marx.


http://www.domtotal.com/direito/artigos_detalhes.php?artId=147

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Trechos dos cinco livros "sagrados" do Espiritismo

O livros contém várias partes, e as partes divididos por capítulos, abaixo, vou citar um trecho da parte três, capítulo 11. Os livros de Kardec, são feitos em perguntas e resposta.


Livros dos Espíritos

Amor Maternal e Filial:
890 O amor materno é uma virtude ou um sentimento instintivo comum aos humanos e animais?
– Tanto um quanto outro. A natureza deu à mãe o amor pelos filhos no interesse de sua conservação; mas no animal esse amor está limitado às necessidades materiais e termina quando os cuidados tornam-se inúteis. No homem, ele persiste por toda a vida e comporta um devotamento e um desinteresse que são virtudes. Sobrevive até mesmo à morte e prossegue no mundo espiritual. Observai bem que há nele outra coisa a mais que no animal.
891 Uma vez que o amor materno está na natureza, por que há mães que odeiam seus filhos desde o nascimento?
– É algumas vezes uma prova escolhida pelo Espírito da criança, ou uma expiação, se ele mesmo foi um mau pai, mãe ou um mau filho em uma outra existência. Em todos os casos, a mãe ruim só pode ser animada por um mau Espírito que se empenha em dificultar a existência do filho para que ele fracasse nas provas que aceitou. Mas essa violação das leis da natureza não ficará impune e o Espírito da criança será recompensado pelos obstáculos que tenha superado.
892 Quando os pais têm filhos que causam desgostos, não são perdoáveis por não terem a mesma ternura que teriam em caso contrário?
– Não, porque é um encargo a eles confiado e é sua missão fazer todos os esforços para reconduzi-los ao bem. Além disso, esses desgostos são freqüentemente o resultado dos maus costumes que foram dados desde o berço: eles então colhem o que semearam.



No Livro dos Médiuns citarei um trecho da parte dois, capítulo seis.

Livro dos Médiuns

Noções sobre as aparições:

100. De todas as manifestações espíritas, as mais interessantes, sem contestação possível, são aquelas por meio das quais os Espíritos se tornam visíveis. Pela explicação deste fenômeno se verá que ele não é mais sobrenatural do que os outros. Vamos apresentar primeiramente as respostas que os Espíritos deram acerca do assunto:
1ª Podem os Espíritos tornar-se visíveis?
"Podem, sobretudo, durante o sono. Entretanto algumas pessoas os vêem quando acordadas, porém, isso é mais raro." NOTA. Enquanto o corpo repousa, o Espírito se desprende dos laços materiais; fica mais livre e pode mais facilmente ver os outros Espíritos, entrando com eles em comunicação. O sonho não é senão a recordação desse estado. Quando de nada nos lembramos, diz-se que não sonhamos, mas, nem por isso a alma deixou de ver e de gozar da sua liberdade. Aqui nos ocupamos especialmente com as aparições no estado de vigília.
100. De todas as manifestações espíritas, as mais interessantes, sem contestação possível, são aquelas por meio das quais os Espíritos se tornam visíveis. Pela explicação deste fenômeno se verá que ele não é mais sobrenatural do que os outros. Vamos apresentar primeiramente as respostas que os Espíritos deram acerca do assunto:
3ª A todos os Espíritos é dado manifestarem-se visivelmente?
"Todos o podem; mas. nem sempre têm permissão para fazê-lo, ou o querem.
4ª Que fim objetivam os Espíritos que se manifestam visivelmente?
"Isso depende; de acordo com as suas naturezas, o fim pode ser bom, ou mau."



O Evangelho segundo o espiritismo, parte um, capítulo 1.

O Evangelho segundo o Espiritismo

Aliança da ciência com o religião:

A Ciência e a Religião não puderam, até hoje, entender-se, porque, encarando cada uma as coisas do seu ponto de vista exclusivo, reciprocamente se repeliam. Faltava com que encher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse. Esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o Universo espiritual e suas relações com o mundo corpóreo, leis tão imutáveis quanto as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Uma vez comprovadas pela experiência essas relações, nova luz se fez: a fé dirigiu-se à razão; esta nada encontrou de ilógico na fé: vencido foi o materialismo. Mas, nisso, como em tudo, há pessoas que ficam atrás, até serem arrastadas pelo movimento geral, que as esmaga, se tentam resistir-lhe, em vez de o acompanharem. E toda uma revolução que neste momento se opera e trabalha os espíritos. Após uma elaboração que durou mais de dezoito séculos, chega ela à sua plena realização e vai marcar uma nova era na vida da Humanidade. Fáceis são de prever as conseqüências: acarretará para as relações sociais inevitáveis modificações, às quais ninguém terá força para se opor, porque elas estão nos desígnios de Deus e derivam da lei do progresso, que é lei de Deus.



A gênese, parte um, capítulo 3

A gênese

A origem do bem e o mal:

1. - Sendo Deus o princípio de todas as coisas e sendo todo sabedoria, todo bondade, todo justiça, tudo o que dele procede há de participar dos seus atributos, porquanto o que é infinitamente sábio, justo e bom nada pode produzir que seja ininteligente, mau e injusto. O mal que observamos não pode ter nele a sua origem.
2. - Se o mal estivesse nas atribuições de um ser especial, quer se lhe chame Arimane, quer Satanás, ou ele seria igual a Deus, e, por conseguinte, tão poderoso quanto este, e de toda a eternidade como ele, ou lhe seria inferior.
No primeiro caso, haveria duas potências rivais, incessantemente em luta, procurando cada uma desfazer o que fizesse a outra, contrariando-se mutuamente, hipótese esta inconciliável com a unidade de vistas que se revela na estrutura do Universo.
No segundo caso, sendo inferior a Deus, aquele ser lhe estaria subordinado. Não podendo existir de toda a eternidade como Deus, sem ser igual a este, teria tido um começo. Se fora criado, só o poderia ter sido por Deus, que, então, houvera criado o Espírito do mal, o que implicaria negação da bondade infinita.


http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/le/le-3-11.html#1.4
http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-10.html#lm10a1
http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/es/es-01.html#es1a4
http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/ge/ge-03.html#ge31
http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/ge/ge-03.html

Biografia de Allan Kardec, ícone do Espiritismo

Hyppolyte Leon Denizard Rivail, este foi o nome civil de Allan Kardec. Nascido em 3 de outubro de 1804, em Lion, França. Fez ali seus primeiros estudos, completados em Yverdun (Suiça), com o Professor Pestalozzi, de quem se tornou um dos seus mais eminentes discípulos, colaborador inteligente e dedicado. Aplicou-se na propaganda do sistema de educação que exerceu tão grande influência sobre a reforma nos estudos na Alemanha e França. Muitas vezes, quando Pestalozzi era chamado a outras cidades, confiava a Denizard Rivail a direção da sua escola. Denizard foi linguísta, conhecendo a fundo o alemão, inglês, italiano e espanhol, tendo também conhecimento do holandês. Além disso, tinha maneiras distintas, humor jovial, era bom e obsequioso. Mais tarde fundou em Paris um instituto semelhante ao de Pestalozzi, tendo como sócio um de seus tios.

Casou-se em 6 de fevereiro de 1832 com Amélie Boudet. Poucos anos depois, seu tio perdeu grande soma de dinheiro no jogo, levando o Instituto a falência. O restante de dinheiro que coube ao casal foi aplicado no comércio de um amigo, cuja falência terminou com o dinheiro. Para superar esta fase ruim o casal lançou-se ao trabalho, sendo que Denizard encarregou-se da contabilidade de três casas, e terminando o dia, escrevia a noite, gramáticas, aritméticas, livros para estudos pedagógicos; traduzia obras inglesas e alemãs e preparava os cursos de Levy-Alvares. Organizou também em sua casa, cursos gratuitos de química, física, astronomia e anatomia, de 1835 a 1840.

Em 1824 publicou, segundo o método Pestalozzi, o Curso prático e teórico de aritmética. Em 1828, Plano apresentado para melhoramento da instrução publica, em 1831, Gramática francesa clássica, 1846 o Manual de exames para obtenção dos diplomas de capacidade, em 1848 o Catecismo gramatical da língua francesa. Finalmente, em 1849, tornou- se professor no Liceu Polimático, nas cadeiras de Fisiologia, Astronomia, Química e Física. Depois publicou uma obra, que resumia seus cursos: Ditados normais dos exames na Municipalidade e na Sorbone; Ditados especiais sobre dificuldades ortográficas. Essas diversas obras foram adotadas pela Universidade da França, o que proporcionou ao Denizard uma modesta abastança. Pode-se ver que seu nome era conhecido e respeitado, antes que imortalizasse o nome Allan Kardec.

Foi em 1854 que o Sr. Rivail ouviu pela primeira vez falar nas mesas girantes, a princípio do Sr. Fortier, com quem mantinha relações em razão dos seus estudos sobre magnetismo, que disse que mesas podiam não apenas girar, mas também respondia perguntas. A essa afirmativa o Prof. respondeu que acreditaria quando o provassem que uma mesa tinha cérebro para pensar, nervos para sentir e que pode se tornar sonâmbula. Até lá, permita-me ver apenas uma fábula para provocar sono. Tal era o estado de espírito do Sr. Rivail, não negava a princípio, mas pedindo provas e querendo observar para crer; tais nos devemos mostrar sempre no estudo dos fatos Espíritas. É difícil resumir um fato que historicamente marca o início dos estudos de um homem Hipolyte Leon Denizard Rivail que era conhecido como grande educador e pessoa de extremo bom-senso. Mas, considero importante em qualquer estudo sistemático, conhecer como começou aquilo tudo que se vai estudar.

Professor Rivail era um homem céptico. Não abraçava religião alguma, e, como os grandes pensadores de sua época, simpatizava com os pensamentos que formariam o Positivismo. Nesta mesma época iniciara em toda Europa uma série de fenômenos que ficaram conhecidos como "mesas girantes". Estes fenômenos ficaram muito populares na época, sendo uma das atividades de entretenimento nas festas, em meio à comida, bebida e piadas. Aconteciam mais ou menos assim: algumas pessoas se sentavam em torno de uma mesa, e, com as mãos pousadas sobre ela, faziam-na girar, pular, levitar, etc. Estes fatos evoluíram um pouco, e o objeto passou a responder perguntas com pancadas no chão ou fazendo um ruído que parecia vir de dentro dela. Isso aumentou ainda mais o divertimento nas festas. Mas nosso Professor não se interessava por estas festas. Até que, um amigo, a quem tinha em elevada consideração e estima, o convidou para uma reunião com o objetivo de conhecer o fenômeno das mesas girantes. Durante essa reunião foram feitas perguntas a uma mesa, que respondia por pancadas. Então o nosso Professor percebeu o que muitos, talvez não tivessem percebido ainda, e concluiu "todo fenômeno inteligente tem que ter uma causa inteligente". Então começou a pesquisar de que forma objetos poderiam expressar inteligência. Investigou a ação do pensamento das pessoas sobre os objetos, investigou o fato de algumas pessoas produzirem fenômenos que outras não podiam, investigou a manifestação de alguma força da natureza ainda desconhecida, e, concluiu que, necessariamente, a inteligência demonstrada pelos objetos tinha uma origem externa.

Em um trabalho extenso de compilação, analisando as informações colhidas em muitas reuniões para estudo deste fenômeno, e através do desenvolvimento do "meio de comunicação" o nosso professor compilou "O Livro dos Espíritos". Mas não seria conveniente usar seu nome, bastante conhecido na época. Era importante que este livro fosse publicado por um autor desconhecido, para que o público pudesse analisar a obra imparcialmente. Nosso professor então adotou o pseudônimo Alan Kardec. Com o passar do tempo as mesas girantes caíram em interesse, como acontece com todos os jogos de salão, que não conseguem entreter espectadores ávidos por novidades muito tempo.


http://www.geae.inf.br/pt/biografias/kardec.html

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Entrevista Religiosa

No dia 18/05/2009 fomos na Associação Espírita Seara de Jesus, e entrevistamos a Aparecida(conhecida como 'Cida'), uma simpatica senhora que é espírita.
Abaixo segue as perguntas que foram feitas para ela:
1- O que você acha que é ser membro de uma religião?
“É frequentar, compreender o porquê e principalmente estudar, estudar e estudar bastante, porque não adianta ter o nome que pertence a essa ou aquela religião se não participa do movimento, se não estuda, não é? Eu já vi em algumas entrevistas alguém que diz assim ‘qual é a sua religião? E a pessoa responde: eu sou católico porque fui batizado, ou então, eu sou evangélico mais não frequento’, então não é, é assim de fachada, religião tem que levar a serio, tem que frequentar.”

2- Para você o que é Deus?
“Eu sou espírita, então, para o espírita, Deus é o princípio inteligente de tudo, é a força maior que nada se compara a ele, para nós Deus é isso, o princípio inteligente, quando começou tudo foi por Deus.”

3- E Cristo?
“Um filho amado muito dele, o nosso irmão maior a quem nós temos todo o respeito, todo amor, porque a mensagem que ele nos deixou é maravilhosa e dois mil anos depois ela ainda está perfeita, atual.”

4- Como você se apresenta na sua entidade?
“De uma forma muito natural, estou há 44 anos dentro do espiritismo e dentro deste centro, que é área de Jesus, pode se dizer o nome não é? E de uma forma muito natural, não tem com o que se preocupar, eu venho, participo dos trabalhos, assisto as palestras, nada diferente. Sou mais uma pessoa que acredita, que gosta e que está entrosada dentro do movimento.”

5- Como é o dia-a-dia do espírita?
“O espírita é uma pessoa normal, nem melhor e nem pior do que ninguém, é um ser humano em evolução com muitas virtudes e com muitos defeitos. Não somos diferentes de ninguém. Cada dia é uma batalha para nós no sentido de nos elevarmos sempre e errarmos menos esse é o nosso dia-a-dia, esse é o dia-a-dia do espírita.”

6- Qual é a sua mensagem para os jovens dos dias de hoje?
“O jovem do dia de hoje? Nossa tem tanta coisa, os jovens são maravilhosos, mas levar a sério os estudos, se distanciar de tudo aquilo que possa nos fazer mal álcool, bebidas, respeitar os mais velhos, os pais, ter uma vontade íntima de estudar, de participar, de dialogar, ser um bom companheiro, ser um bom irmão. Isso vocês são, aqueles que não são, é exceção, mais de uma forma geral o jovem sabe o que ele quer, sabe qual é o objetivo dele e até onde ele pode chegar. Eu acho o jovem maravilhoso.”

7- Qual é a sua proposta para uma cultura de paz e sem violência?
“Seria tão bom nos alcançarmos isso, seria tão bom nós termos isso, uma cultura de paz e sem violência. Eu acho que isso é muito importante porque se nós não podemos contar com os governantes de nossos países, nós fazermos a nossa parte e quando nós estamos falando com jovens. Essa é uma proposta muito importante para o jovem, ele saber o que ele está fazendo neste planeta, para que ele veio, qual é a responsabilidade dele, qual o objetivo dele diante disso todos nós já estamos colaborando. E principalmente aquela máxima do espiritismo que o Cristo nos disse "Ama a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo", quando amarmos ao próximo como nós mesmo é lógico que nós já começamos a trabalhar com paz, com amor, com querer bem. Quando eu olhar para você e ver você como se fosse meu filho, meu neto já é um movimento que começa a tomar rumo. Essa é a proposta do espírita , é a nossa proposta, amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.”

8- Vocês desenvolvem algum projeto social?
“O espiritismo, o forte dele, independente da doutrina, dos estudos, dos trabalhos relacionados é a caridade, é difícil um centro espírita que não se identifica á uma obra de caridade. O nosso aqui, por exemplo, são para meninos e meninas com problemas mentais. Nás temos setenta e tantas crianças que fazem as refeições aqui contando com o café da manhã, professoras especializadas, fôno, professores de ginástica, eles tem computadores com professores para ensiná-los a lidar com o computador, só saem daqui alimentados e quando voltam, também faz parte desde o café da manhã para eles, assistência médica, os nossos motoristas vão buscá-los nas casas deles para eles não virem por aí, e é aí que nós temos o slogan que diz "fora da caridade não há salvação", não adianta nós batermos no peito eu sou isso, eu sou aquilo, se nós não tivermos caridade com o nosso irmão que está sofrendo. E caridade também não é por a mão no bolso e dar esmola, caridade é um abraço, é um sorriso, é um aperto de mão, é perguntar "você melhorou hoje, já esta melhor?" e é esse o trabalho que as casas espíritas geralmente fazem. É difícil, eu nem sei se existe, uma casa espírita que não se dedique a parte da caridade”

9- Não só você, mais a sua religião é a favor do aborto e do uso da camisinha?
“O uso da camisinha sim, pois é uma necessidade, o jovem consciente tem que usar a camisinha. Por quê, as doenças estão ai, essa ilusão que a AIDS tem cura, é uma ilusão, não tem cura permanece no corpo com aqueles remédios fortíssimos que desorganiza todo o rim, dá anemia, a pessoa passa mal, e porque também uma moça pode engravidar, um rapaz pode fazer um filho nela com responsabilidade, desde que ele tenha condição de criar, um menino de 17, 16 anos que hoje em dia tem vida sexual ativa, ele não tem condição de criar, de sustentar, de ser um pai, então tudo tem a sua época. E a camisinha além de evitar a doença evita também uma gravidez indesejada, e isso dentro da casa espírita é um ponto que nem se discute mais.
Agora o aborto nós somos contra, porque nós entendemos que no momento em que o espermatozóide chega ao óvulo já tem vida, ali já começa uma vida, "a não, é só depois de um mês" segundo algumas religiões, mas para nós não, é o ato sexual que tem que ser acompanhado de muita responsabilidade, porque no momento da concepção nós espíritas acreditamos que já tem um espírito designado para habitar aquele corpo daquela mulher e ele se liga realmente a aquele corpo pra dali a nove meses ele vir ao mundo, e quando há o aborto nós matamos essa criança e isso é um assassinato para nós, porque ela tem vida dês de o momento da concepção, desde aquele instante, ele já estava determinado para aquele corpo, para ter aquela mulher e aquele homem como pai, impedir para nós é um crime.

10- Você é a favor da clonagem dos seres humanos?
“Sim nós somos, mais é um assunto que não domino por isso que não vou entrar em detalhes. Tudo aquilo que possa nos trazer vantagem em termos de evolução o espiritismo é a favor, só que evidentemente a clonagem ainda tem muita coisa para ser analisada, muita coisa para ser estudada, mais se for para trazer um benefício nós somos a favor mais dependendo evidentemente do modo correto, não fazendo experimentos aqui, experimentos ali que não levam a nada, desde que ela nos traga algum benefício, e se Deus quiser no futuro ela vai trazer.”

11- Para a sua religião a morte é o fim?
“Não! Não, nós fechamos os olhos aqui e abrimos os olhos lá (céu), nós só fazemos uma viagem daqui até lá, mais a verdadeira vida é a vida espiritual para nós, essa aqui é apenas uma passagem de 30, 40, 50, 70 anos, cada um tem um tempo, mais o espírito é eterno. Nós acreditamos piamente que temos uma alma, e que quando nós fechamos aqui ela sai e volta de onde ela veio, ela veio de lá, e ela vai fazer a sua evolução através das vidas sucessivas.
Vidas sucessivas é a oportunidade que nós temos de nascermos dezenas, centenas, talvez milhares de vezes até nos alcançarmos a nossa evolução total até, nós sermos criaturas boas, quase perfeitas, e isso agente consegue através das vidas sucessivas. E nós sabemos que o que fica em baixo da terra é só o corpo material que não quer dizer nada, porque nós sabemos que um dia iremos voltar, e que um espírito é eterno e não morre nunca.”

12- O que pode ser considerado espiritismo?
“Espiritismo só existe um, as outras coisas como muita gente fala que a umbanda é espiritismo, não é. A umbanda é maravilhosa, nós não temos nada contra ela, mas ela não é espírita ela é umbanda. A única coisa que nós temos em comum é a mediunidade. A mediunidade é um processo que todo o ser humano tem, é uma faculdade que quando nós nascemos nos trazemos, todos nós. Nós somos espíritas mais somos completamente diferentes deles, eles batem tambores, eles cantam, eles fazem marcas no chão, eles tem uma roupagem própria, é a crença deles, não é nenhuma crítica mais não é a nossa. Nossos trabalhos são de orações, de preces, de vibrações pelos necessitados é completamente diferente.
Teve uma criaturinha maravilhosa que em 1857 ele escreveu o livro dos espíritos ele chamava-se Allan Kardec, ele que fez a codificação, ele que juntou todas as perguntas que ele fazia aos espíritos e todas as respostas que ele recebia dos espíritos e montou livros, o primeiro dele foi o livro dos espíritos e nesse livro ele nos dá todas as respostas que nós precisamos sobre Deus, sobre o nosso dia-a-dia, então muita gente para nos diferenciar das outras religiões nos dizemos que somos espíritas kardecistas, porque esse irmão chamava-se Allan Kardec.”

13- Sua religião tem um líder, ou um fundador?
“Um líder não, nós temos pessoas que agente gosta que nos trazem palestras, que nos trazem conhecimento, mais líder assim não. No passado nos tivemos esse irmão que eu acabei de comentar o Allan Kardec que fez a codificação em cinco livros: o livro dos espíritos, o livro dos médiuns, o evangelho segundo o espiritismo, a gênese, (o outro livro ela não lembrou mais se chama o céu e o inferno), mas nos temos ele como alguém que nos deixou uma mensagem que temos que nos debruçar e estudar a mensagem que ele nos deixou, mas como um líder que nos deixe ordens isso não tem não. Tem um ensinamento, quem quiser seguir, quem estiver de acordo, quem gosta segue o ensinamento. O espírita tem a obrigação de ler muito para ele ir estudando, para ele ir se modificando, mas isso acontece de uma forma natural, não que alguém venha nos impor. O livro dos espíritos é um livro de cabeceira para nós, é um livro fácil só de perguntas e respostas.”

14- Se possuírem, onde são realizados os encontros?
“Nas associações, dependendo aluga-se um lugar bem grande e vem pessoas fazer conferencias e palestras que falam sobre o amor, sobre o perdão, não sermos orgulhosos, cada vez tem um tema, no entanto se forem grandes reuniões são realizadas geralmente em são Paulo em um lugar bem grande.”

15- Você comentou que os umbandistas têm roupas, riscos, o espiritismo também tem algo assim?
“Não, nada. Com a roupa que eu estou hoje (era uma roupa normal) eu posso fazer qualquer trabalho, não temos nada disso, não temos tambor, não temos marcas no chão, canto nós até temos coral, alguns determinados centros espíritas tem coral então em um dia de festa eles vão e cantam musicas de louvor ao Senhor essas coisas todas. Cada um se vigia, é lógico que uma mulher da minha idade não vai vir de mini-saia que é ridículo em qualquer lugar imagina em uma casa religiosa, ninguém fica apontando, nós temos que ter noção daquilo que vestimos sobre o que cai bem.”
A Associação Seara de Jesus fica na avenida Washington Luis (canal 3) 443, e o telefone para contato é (013) 3235-2727.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Famosos que aderem ao Espiritismo


Das 300 pessoas que presenciaram o casamento do ator Fábio Assunção, 30 anos, com a produtora Priscila Borgonovi, 23, no Jockey Clube de São Paulo, sábado 20, uma delas foi escolhida pelo casal para discursar sobre a importância da família, da fidelidade e do amor. Eliana Luiz dos Santos, 47 anos, presidente e fundadora da Casa Oração Fé e Amor, centro espírita freqüentado pelo ator da Globo, foi a médium da cerimônia que celebrou a união do casal. Mãe da cantora Ana Ariel, esposa do ator Caio Blat, Eliana leu a passagem “lei do amor” de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec. Depois, leu o terceiro capítulo dos “Cantares de Salomão”, da Bíblia Sagrada, e em seguida pediu a proteção dos anjos para o casal. Ana Ariel cantou “Haja o que houver”, do grupo português Madredeus e Ave Maria. Emocionado, Fábio chorou. “Pedimos proteção aos anjos e aos espíritos. Para que seja abençoado essa nova caminhada de cada um ao lado de uma nova pessoa”, diz Eliana.



Fábio e Priscila não se beijaram ao final da cerimônia. Também não fizeram juramentos, como em casamentos católicos. Espíritas, abraçaram-se e passaram a cumprimentar “as pessoas carinhosas que irão acompanhar a vida do casal”, que no catolicismo seriam chamadas de padrinhos. Entre eles, a atriz Adriana Esteves e o ator Marco Ricca. “Não há casamento espírita”, explica Evandro Noleto Bezerra, secretário da Federação Espírita Brasileira. “Alguns casais costumam se casar no civil e depois promovem uma exposição sobre valores como amor e fidelidade.”



O casal é mais um exemplo da popularidade crescente do espiritismo no Brasil, que atrai sobretudo a classe média e a juventude. E cada vez mais atrai jovens celebridades. Entre aqueles que se declaram espíritas, 46% têm até 29 anos. De acordo com o antropólogo Emerson Giumbelli, do Instituto de Estudos da Religião (Iser), uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2000 indica que 2% da população brasileira é espírita. Oficialmente, é um contingente de 4 milhões de pessoas, bem superior ao 1,6 milhão de 1991, mas ainda distante da população católica (83%) e dos evangélicos (12%). Especialistas, porém, acreditam que os espíritas formam um rebanho maior do que revelam os números, se incluir os não declarados. Para a antropóloga Céres de Carvalho Medina, da PUC de São Paulo, autora da tese Antropologia e Religião, o número de espíritas no Brasil está próximo a 12 milhões.



Lógica do espiritismo Assim como Fábio Assunção e Priscila Borgonovi, Caio Blat, 21 anos, e Ana Ariel, 19, também celebraram sua união seguindo os preceitos espíritas. Representante da terceira geração de uma família kardecista, Ana aproximou Caio da doutrina na qual foi criada. “Fui arrebatado pela lógica do espiritismo porque ele mostra a grandiosidade da Justiça Divina. É o que melhor explica de onde viemos e para onde vamos”, diz ele. Ana Ariel já gravou dois discos com músicas espíritas e cantou na festa de 90 anos de Chico Xavier, o médium mais famoso do Brasil, em 2000, em São Paulo. Às sextas-feiras, o casal participa de encontros realizados na Casa do Espírito Amigo, centro mantido há 12 anos em Campinas pela mãe de Ana, Eliana dos Santos.

http://www.terra.com.br/istoegente/143/reportagens/capa_espiritismo.htm

Distribuição geográfica do espiritismo

América Norte e Central


América do Sul




Europa



África

Ásia



Brasil é a capital mundial do Espiritismo
A caminhada desde 1857
Nas comemorações dos 200 anos de nascimento de Allan Kardec (1804-1869) em 2004, muito importante conhecermos o desenvolvimento da Doutrina que ele codificou. Rapidamente ela já estava disseminada em todo o mundo num dos maiores fenômenos de expansão geográfica e numérica de um ideal que se tem notícia. Para isso pesquisamos em várias fontes (Revista e Codificação Espírita, anais de Congressos Espíritas Internacionais). Nem todos os países podem mandar representantes para Congressos Espíritas e por isso estes registros servem somente como um elemento a mais de pesquisa.





Os primeiros países


No tempo do Codificador (1857-1869) havia 37 países de 4 continentes, onde havia núcleos espíritas ou pessoas interessadas no Espiritismo, totalizando 268 localidades. Os 37 países eram:


EUROPA (18 países): I - Alemanha, II - Áustria, III - Bélgica, IV - Dinamarca, V - Escócia, VI - Espanha, VII - França, VIII - Grécia, IX - Holanda, X - Inglaterra, XI - Itália, XII - Polônia, XIII - Portugal, XIV - Prússia, XV - Rússia, XVI - Suécia, XVII - Suíça, XVIII - Ucrânia;

AMÉRICA: (8 países): XIX - Brasil, XX - Canadá, XXI - Colômbia, XXII - Cuba , XXIII - Estados Unidos, XXIV - Guiana Francesa, XXV - México, XXVI - Peru;

ÁFRICA: (5 países): XXVII - Pequena Cidade Africana, XXVIII - Argélia, XXIX - Egito, XXX -Guiné Bissau, XXXI - Ilhas Maurícia;
ÁSIA: (6 países): XXXII - Extremo da Ásia, XXXIII - China, XXXIV - Cochinchina (Indochina), XXXV - Síria, XXXVI - Turquia, XXXVII - Israel.

Os primeiros Congressos Espíritas
Em 1888 (após 19 anos da Codificação), no Congresso Espírita Internacional em Barcelona, a situação foi a seguinte:
BARCELONA (1888)
EUROPA: (6 países): Bélgica, Espanha, França, Itália, România, Rússia;AMÉRICA: (7): Argentina, Chile, Cuba, Estados Unidos, México, Peru, Venezuela.
PARIS (1889)
Nos registros do Congresso Espírita de Paris, em 1889, pela primeira vez os cinco continentes estiveram representados:
EUROPA (15 países): 1) Alemanha, 2) Áustria, 3) Bélgica, 4) Dinamarca, 5) Espanha, 6) França, 7) Grécia, 8) Inglaterra, 9) Itália, 10) Noruega, 11) Polônia, 12) Portugal, 13) Rússia, 14) Suécia, 15) Suíça);AMÉRICA (7 países): 16) Argentina, 17) Brasil, 18) Colômbia, 19) Cuba, 20) Estados Unidos, 21) México, 22) Porto Rico;ÁFRICA (3 países): 23) Algéria, 24) Egito, 25) Tunísia;ÁSIA (2 países): 26) Turquia, 27) Índia Oriental;OCEANIA (1 país): 28) Austrália.
Um detalhe que chama atenção é que a Sociedade Espírita Cachoeirana, de Cachoeira/Bahia, no Brasil, enviou correspondência de felicitações ao Comitê organizador desse Congresso pelo evento, sendo esse fato e essa cidade totalmente desconhecidos do público espírita.
Outros Congressos Espíritas Internacionais do final do século XIX e no século XX
Outros Congressos Espíritas desta primeira fase foram em Madrid (1892), Londres (1898), Paris (1900 e 1925), Bélgica (1905 e 1910), Suíça (1913), Holanda (Haia) e Barcelona (1934). Os registros desses encontros indicam que eles tiveram menor expressão e não esqueçamos que vários países da Europa, Ásia e África enfrentaram grandes contingências e conflitos políticos neste período. O número de países participantes desses encontros foi pequeno, não havendo fato novo. O de Barcelona, em 1934, foi um dos que teve maior destaque, mas a situação numérica não sofreu alteração digna de nota.
Situação atual - O CEI e a opinião do médium Divaldo Franco
Nos Congressos Espíritas Internacionais do fim do século XX, o número de países que se fez representar foi em torno de trinta, e em 28/11/1992 foi constituído o CEI (Conselho Espírita Internacional), que hoje congrega vinte e quatro núcleos países. O mapa mundial do Espiritismo apresenta-se oficialmente assim dividido (2004):
ÁFRICA (1 país): 1 - Angola;EUROPA (10 países): 2 - Bélgica, 3 - Espanha, 4 - França, 5 - Holanda, 6 - Itália, 7 - Noruega, 8 - Portugal, 9 - Reino Unido, 10 - Suécia, 11 - Suíça;AMÉRICA (12 países): 12 - Argentina, 13 - Bolívia, 14 - Brasil, 15 - Chile, 16 - Colômbia, 17 - El Salvador, 18 - Estados Unidos da América, 19 - Guatemala, 20 - México, 21 - Paraguai, 22 - Peru, 23 - Uruguai;ÁSIA (1 país): 24 - Japão.
Além desses, há outros países (Canadá, Cuba, Panamá, Porto Rico, Luxemburgo, Noruega, República Tcheca, África do Sul, Moçambique e etc) que ainda não aderiram ao CEI e são considerados observadores.
Em setembro de 2004, estivemos pessoalmente com o médium Divaldo Franco, que é o maior trabalhador internacional do Espiritismo que já existiu, pois esteve em 56 países de todos os continentes para divulgar a Doutrina Espírita através da oratória, e aproveitamos para indagar-lhe em quantos países havia pelo menos algum núcleo espírita. Ele respondeu que aproximadamente em quarenta países. Vale o registro, de alguém que tem viajado pelo mundo há mais de quarenta anos.
Algumas conclusões
Considerando os dados acima podemos concluir:
- o Brasil é o país que tem a maior concentração de espíritas em todo o mundo, como jamais existiu na história do Espiritismo pois são aproximadamente mais de doze mil núcleos espíritas no país, totalizando milhões de adeptos e simpatizantes (cerca de 10% da população do Brasil); em outros países o número de núcleos espíritas é bem menor (algumas dezenas somente);
- desde seu início a Codificação Espírita esteve presente em pelo menos trinta países (os principais do mundo), podendo-se dizer que estes números não tiveram sensível alteração nestes quase cento e cinqüenta anos, pois atualmente o número se mantém (apesar das várias contingências políticas e ditaduras que eles enfrentaram);
- a partir da década de 1880 pode-se dizer que a Doutrina ganhou sua configuração atual no cenário mundial.
Nossas palavras são de estímulo aos irmãos de ideal, para que trabalhemos cada vez mais para divulgar a Terceira Revelação para as mentes e corações em toda a parte...


segunda-feira, 11 de maio de 2009

O que é o espiritismo?

O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se podem estabelecer com os espíritos; como filosofia, ele compreende todas as conseqüências morais que decorrem dessas relações.

Embora a maioria dos praticantes espiritistas não trabalhem seu aspecto científico, este é o que dá segurança e firmeza a fé dos espíritas, pois, a Doutrina ensina que “Fé inabalável só é aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade“.

Não admite fé cega, aquela que é baseada na doutrina do “porque sim”, e orienta a fé raciocinada.

Mas há quem afirme, equivocadamente, que a Ciência não aceita o Espiritismo e até que o Espiritismo vai de encontro a Ciência. É um absurdo. O respeito do Espiritismo para com a Ciência é tão grande que quando a Doutrina veio ao mundo, por obra dos Espíritos, o seu codificador, altamente inspirado, afirmou, com o aval dos próprios Espíritos Superiores: “Se algum dia a Ciência comprovar que a Doutrina está errada em algum ponto, cumpre ao espírita abandonar esse ponto equivocado e seguir a orientação da Ciência“.

http://duplavista.com.br/arquivo/o-que-e-espiritismo